quinta-feira, 31 de julho de 2008

Arquivo X; Eu Quero Acreditar

Assim que vi o anúncio de estréia do Arquivo X, me vieram várias lembranças. Foi uma série que realmente marcou bastante a televisão.
Programa criado há mais de 15 anos por Chris Carter, também criador de Millenium.

O filme nada mais é do que um episódio comprido. Assim como a série, o filme envolve organizações governamentais, FBI, e alguma coisa de paranormalidade, o vidente.


Sinopse:

Quando um grupo de mulheres é abduzido na região rural de Virgínia, as únicas evidências do desaparecimento são os restos humanos encontrados no local.Com policiais desesperados por uma diga, um padre desesperado tem uma visão e manda os oficiais para um lugar onde eram feitos experimentos médicos que podem ou não estar conectados ao sumiço. É um caso certo para o Arquivo X. Mas o FBI fechou o departamento que investigava tais casos paranormais anos atrás. E a melhor equipe para esse trabalho, os ex-agentes Mulder e Scully, que não têm qualquer desejo de revisitar seus passados.


O filme começa com o desaparecimento de uma agente do FBI chamada Monica Bannan, e a melhor pista, até então, eram as visões do Padre Joe.

Logo resolvem chamar gente que tenha experiência com esse tipo de investigação. No caso: Mulder, responsável pelos casos que abordavam fenômenos paranormais, que há muito já tinha deixado o FBI e Scully que é médica e que anteriormente também trabalhara com investigações.


Não é um filme com uma história muita criativa, aborda até conspiração com venda ilegal de órgãos, e que não tem uma cena que se possa dizer que foi ótima.

Um padre pedófilo com rosto de louco, um agente que acredita em misticismo p/ achar uma forma de se comunicar com a irmã, uma médica cética, FBI, galpões com médicos fazendo trabalho ilegal, casas em lugares totalmente propícios à tragédias - sozinhas, cercadas por quilômetros de neve -, algumas pancadas e restos de corpos enterrados pela neve compõe TODO filme.



Na minha opinião o filme poderia ter sido muito melhor. Se você não era um fã de Arquivo X, não perca seu tempo :)

terça-feira, 22 de julho de 2008

Batman The Dark Knight

Eu, como grande fã do batman, não poderia deixar de postar alguma coisa aqui sobre esse filmão!
Para quem assistiu Batman Begins, esse filme era imperdível. Aquele final dando entrada p/ o Coringa foi no mínimo perfeito!
Para quem não viu o primeiro filme, ou até p/ quem não gosta de batman, era uma estréia e tanto. Os ARGs e as campanhas virais fizeram muito efeito e levaram 775mil pessoas aos cinemas p/ assistirem ao homem morcego.

Sinopse:
Com a ajuda do comissário Jim Gordon e do novo promotor Harvey Dent, Batman se dedica a combater de vez o crime organizado em Gotham. De início, o trio se mostra eficaz, porém eles logo se vêem reféns de um poderoso criminoso conhecido como Coringa, que faz Gotham mergulhar na anarquia e força o cavaleiro das trevas a chegar mais perto do que nunca de ultrapassar a linha tênue que separa o herói do justiceiro.

Ou como diria Harvey Dent you either die a hero, or live long enough to see yourself become the villain.

É um filme 152min, que conta com a direção de Christopher Nolan e o incrível elenco com Christian Bale, Heath Ledger e Michael Caine. Graças à tanta gente profissional o filme se torna cheio de ação.
O enredo se passa quase que todo em ritmo tenso, não tendo nem aquela introduçãozinha de cada personagem, que normalmente tem nessas adaptações.

Cada personagem é muito complexo, o que muitas vezes na história te faz esquecer totalmente dos protagonistas. A história é composta por várias histórias que se juntam.

Mas o que principalmente me chamou atenção no filme é o fato de que os personagens são muito reais.
O Coringa se machuca durante as lutas, assim como Batman!
É um vilão que não usa super poderes à não ser a sua pura insanidade.
Com algumas explosões, uma ótima atuação, diálogos perfeitos fazendo muitas referências às HQs, ele conseguiu fazer desse filme um dos melhores, se não o melhor, de 2008.

Durante o filme, Coringa tenta provar p/ o Batman que todas as pessoas são atraídas pela loucura, só basta um empurrãozinho. E para provar isso, usa Gotham como sua experiência 'social'. Enquanto Coringa diz que todas as pessoas tendem ao mal, Batman tenta argumentar com exceções.

Heath Ledger realmente conseguiu pegar o espírito do Coringa, dando suas próprias feições à ele e criando suas próprias características. Na minha opinião, não poderiam ter escolhido ator melhor. Com certeza, grande concorrente ao Oscar.

Batman; The Dark Knight conseguiu fazer de uma adaptação um ótimo filme.
Homem aranha vai sofrer pra fazer algo melhor /gg


Agora espero por Arquivo X – Eu quero acreditar. Estréia no dia 25/07

See ya :)

domingo, 20 de julho de 2008

Férias!

Finalmente de férias!
Depois de longos 5 meses de aula, mal acredito :D
Nenhum plano em especial, se não ir bastante ao cinema e começar alguns livros :)

Espero ver The Dark Knight até terça-feira, acho que deve ser um óóótimo filme, assim como o Begins.
Ledger ficou fantástico como Coringa!
Achei uns links p/ download por torrent mas sem legenda, de baixa qualidade, então cinema é a melhor opção :D

Acabei de ler a Sombra do Vento e vou deixar a primeira parte do livro aqui, para caso interesse alguém :)

O cemitério dos livros esquecidos

Ainda me lembro daquele amanhecer em que meu pai me levou pela primeira vez para visitar o Cemitério dos Livros Esquecidos. Despontavam os primeiros dias de verão de 1945 e andávamos nas ruas de uma Barcelona aprisionada sob um céu cinzento, com um sol de vapor que se derramava na Rambla de Santa Mônica como uma grinalda de cobre líquido.
- Daniel, o que você vai ver hoje não pode contar a ninguém - advertiu meu pai. - Nem ao seu amigo Tomás. A ninguém.
- Nem a mamãe? - perguntei, em voz baixa.
Meu pai deu um suspiro, amparado naquele sorriso triste que o perseguia como uma sombra pela vida.
- Claro que sim - respondeu, cabisbaixo. - Com ela não temos segredos. A ela você pode contar tudo.
Logo depois da guerra civil um surto de cólera levoiu minha mãe. Nós a enterramos em Montjuic, no dia do meu quarto aniversário. Lembro apenas que choveu o dia todo e a noite toda, e que quando perguntei ao meu pai se o céu choravava faltou-lhe voz para responder. Seis anos depois, a lembrança da minha mãe era pra mim como uma alucinação, um silêncio cheio de gritos que eu não tinha aprendido ainda a apaziguar com palavras. Meu pai e eu morávamos num pequeno apartamento da rua Santa Ana, prto da praça da igreja. O apartamento ficava bem em cima da livraria especializada em edições para colecionadores e livros antigos herdada de meu avô, uma loja encantada que meu pai confiava que algum dia epassasse às minhas mãos. Cresci no meio de livros, fazendo amigos invisíveis em páginas que se desfaziam em pó e cujo cheiro ainda conservo nas mãos. Aprendi desde pequeno a conciliar o sono conversando com minha mãe na penumbra do quarto sobre os acontecimentos do dia, o que fizera no colégio, o que tinha aprendido naquele dia. Não podia ouvir a sua voz ou sentir o seu tato, mas a sua luz e o seu calor inflamavam cada canto daquela casa e eu, com aquela fé dos que ainda podem contar os anos nos dedos das mãos, achava que, se fechasse os olhos e falasse com ela, ela poderia me escutar onde quer que estivesse. Às vezes meu pai escutava da sala de jantar e chorava baixinho.
Lembro-me de que naquea madrugada de junho acordei gritando. O coração batia no peito como se a alma quisesse abrir caminho e jogar-se pelas escadas, Meu pai apareceu no quarto assustado e me segurou com seus braços, querendo me acalmar.
- Não consigo lembrar do seu rosto, Não consigo lembrar do rosto de mamãe - murmurei, ofegante.

Meu pai me abraçou com força.
- Não se preocupe, Daniel. Eu me lembrarei por nós dois.

Olhamo-nos no escuro, procurando palavras que não existiam. Aquela foi a primeira vez que percebi que meu pai estava envelhecendo, e que seus olhos, olhos de névoa e de perda, estavam sempre olhando para trás. Ele se levantou e afastou as cortinas, deixando entrar a luz morna da madrugada.
- Vamos, Daniel, vista-se. Quero lhe mostrar uma coisa - disse.
- Agora? Às cinco da manhã?
- Há coisas que só se podem ver nas trevas - insinuou meu pai, exibindo um sorriso enigmático que provavelmente tomara emprestado de algum volume de Alexandre Dumas.
As ruas ainda se desmanchavam entre neblinas e orvalho quando saímos.
Os lampiões das Ramblas desenhavam, ao piscarem, uma avenida de vapor, enquanto a cidade se espreguiçava, libertando-se da sua fantasia de aquarela. Ao chegarmos à rua do Arco do Teatro nos aventuramos pela passagem do Raval, sob uma arcada que prometia uma abóbada de bruma azul. Acompanhei meu pai através daquele estreito caminho, mais cicatriz que rua, até que o brilho da Rambla se esvaiu às nossas costas. A claridade do amanhecer filtrava-se por varandas e tetos em sopros de luz inclinados que não chegavam a roçar o chão. Finalmente, meu pai estacou diante de um portão de madeira lavrada, enegrecido pelo tempo e pela umidade. Diante de nós erguia-se o que me pareceu o cadáver de um palácio abandonado, como um museu de ecos e sombras.
- Daniel, o que você vai ver hoje não deve contar a ninguém. Nem ao seu amigo Tomás. A ninguém.
Um homenzinho com traços de ave de rapina e uma cabeleira prateada abriu a porta. Seu olhas aquilino pousou em mim, impenetrável.
- Bom dia, Isaac. Este é o meu filho, Daniel - anunciou o meu pai. - Ele logo fará 11 anos, e algum dia se encarregará da livraria. Já tem idade para conhecer este lugar.




Esse é o início do livro. Eu gostei bastante, conseguiu me fazer ficar na história por muito tempo '-'

Agora provavelmente começo O Nome da Rosa e Fogo Morto :)
E quero comprar BLACK p/ ps2 *-*


Anyway, isso fica pro próximo post.

See ya o/

domingo, 13 de julho de 2008

Final de fim de semana chato como sempre.
Para os que não estão de férias, como eu, só lamento pois o dia amanhã tem tudo p/ ser ruim ._.
Nada de especial p/ postar, só queria deixar um link bom que achei.
http://www.algumapoesia.com.br


O Enterrado Vivo

É sempre no passado aquele orgasmo,
é sempre no presente aquele duplo,
é sempre no futuro aquele pânico.

É sempre no meu peito aquela garra.
É sempre no meu tédio aquele aceno.
É sempre no meu sono aquela guerra.

É sempre no meu trato o amplo distrato.
Sempre na minha firma a antiga fúria.
Sempre no mesmo engano outro retrato.

É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha.
É sempre no meu não aquele trauma.

Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência.

Carlos Drummond

quinta-feira, 10 de julho de 2008

:~

A princípio minha intenção era postar sobre o Batman; The Dark Knight e sobre o Diablo III, que finalmente teve confirmação da Blizzard, porém esses dias enquanto lia alguns tópicos num fórum, não pude deixar de perceber certa 'agitação' em um tópico sobre política. Estranhei, pois sendo um fórum de downloads não deveria ter tantos posts em um tópico com nome "Projeto Azeredo".

Entrei no tópico e constatei mais uma babaquice dessa política mal feita do Brasil. Só p/ não perder o costume e dizer que estão fazendo algo útil, criaram uma lei com intuito de tornar crime a troca e o download de arquivos de música, texto e vídeo sem autorização do titular e o mesmo é válido p/ pessoas que desbloqueiam celulares. Os dois podendo chegar a pena de 1~3 meses e multa.
Agora o download, por exemplo, de mp3 não será mais legal, mesmo que seja para uso próprio. Se o dono do arquivo se sentir de alguma forma prejudicado, vira crime.
E mais, qualquer indício de desrespeito à lei, o provedor é obrigado a relatar à justiça p/ que eles tomem as devidas providências.


Ainda bem que não temos problemas maiores, nem escândalos políticos, nem crimes hediondos acontecendo todos dias. Agora que criaram essa lei me sinto muito mais seguro!





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Fora isso estou doente e quase sem voz ;_; então perdi[?] meus últimos 3 dias jogando Shining Soul.

Um RPGzinho simpático que vale a pena ser jogado.

4 classes, vários mapas, várias skills... Um passa-tempo que eu aprovo :D

Então é isso :)

c ya