sexta-feira, 10 de outubro de 2008




Há dois dias comecei a ler "Como me tornei estúpido", do Martin Page, pois o título do livro realmente me chamou atenção. Dei uma pesquisada em alguns sebos aqui perto e não achei o maldito livro, então apelei p/ os ebooks e achei! :)
Para quem quiser o livro, está aí. Download


Embaixo segue a sinopse do livro:

Para o jovem Antoine, a inteligência e a consciência crítica se transformam em empecilhos para alcançar a felicidade na sociedade atual. Por isso, o anti-herói criado pelo autor francês decide investir na idiotice como forma de sobrevivência. Decidido a parar de sofrer por causa de uma consciência que o impede de aceitar as injustiças do mundo, Antoine tenta sem sucesso virar alcoólatra, suicidar-se e até fazer uma cirurgia para retirar uma parte do cérebro. Mas a redenção de Antoine vem com o emprego numa corretora de ações de um ex-colega de escola. O protagonista passa então a freqüentar o mundo dos bem-sucedidos executivos financeiros de Paris, fica milionário de uma hora para outra, e tenta de todas as maneiras se adaptar à sua nova condição. Mas entre um intervalo e outro do antidepressivo Felizac, o herói fica vulnerável ao seu próprio veneno, ou seja, seu cérebro ainda dá sinais de estar vivo e sua dificuldade de sentir-se um membro efetivo da sociedade vem à tona. Até que o 'resgate' de fato acontece, de uma forma nada convencional, para concluir, depois de uma série de experiências que beiram o surreal, a história engendrada pela imaginação fértil do autor.


Na minha humilde opinião de leigo leitor, é um livro que vale a pena ser lido. Sem contar que é muito pequeno.

Algumas passagens do livro que me fizeram querer lê-lo.

"Sempre parecera a Antoine contabilizar sua idade como os cães. Quando tinha sete anos, ele se sentia gasto como um homem de quarenta e nove anos; aos onze tinha desilusões de um velho de setenta e sete anos. Hoje, aos vinte e cinco, na expectativa de uma vida mais tranqüila, Antoine tomou a decisão de cobrir o cérebro com um manto de estupidez. Ele constatara muitas vezes que a inteligência é a palavra que designa baboseiras bem construídas e lindamente pronunciadas, e que é tão traiçoeira que freqüentemente é mais vantajoso ser uma besta que um intelectual consagrado. A inteligência torna a pessoa infeliz, solitária, pobre, enquanto o disfarce de inteligente oferece a imortalidade efêmera do jornal e a admiração dos que acreditam no que lêem."

"Ao mesmo tempo, dado que tentava ser tão objetivo a respeito de si mesmo como a respeito dos outros, constatava que, tentando compreender tudo, aprendera a não viver, a não amar e que podia interpretar a sua extremista probidade intelectual como um medo de se envolver na vida e nela ocupar um lugar definido."

"Interessando-me por tudo, não me apaixonando por nada."

Anyway, é isso :)
Junto com ele estou lendo A Consciência de Zeno, que também é um ótimo livro, mas um tanto mais complexo.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vivo ainda D: